O governo Tarso quer criar uma empresa para gerir o sistema de pedágios do Estado, mas apresenta uma proposta vaga, onde consta apenas o valor inicial para instalação (R$ 6 milhões). No discurso político e na justificativa do Projeto de Lei que está na Assembleia Legislativa, o Palácio Piratini promete estrutura enxuta, mas não especifica sequer a remuneração dos três diretores. A nova empresa começaria administrando as praças comunitárias (Portão, Coxilha e Campo Bom) e posteriormente os polos hoje gerenciados por concessionárias.
A Bancada do PSDB é contra a criação do novo órgão, tendo em vista que se sobrepõe a outra estrutura já existente com as mesmas atribuições, o Daer. Os tucanos ressaltam ainda ilegalidade da proposta do governo Tarso, que não segue dispositivos da Constituição Federal para formação de empresas públicas. Os deputados citam como exemplo a ausência de dados contemplando determinações o artigo 173 da lei maior do país, onde deve ser apontado mecanismos controle social. Não existe no projeto do governo nada que disponha sobre a fiscalização que a sociedade deve exercer.
fonte: Bancada do PSDB