Inédito no Rio Grande do Sul, foi lançado, nesta quinta-feira (17), o Plano Energético com o propósito de garantir um abastecimento de energia com qualidade, que atenda às necessidades da população. A solenidade aconteceu no Palácio Piratini, com a presença do governador José Ivo Sartori e do secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker.
O estudo, desenvolvido pela Secretaria de Minas e Energia, apresenta um conjunto de diretrizes e propostas para o setor energético estadual de forma regionalizada, e aponta os obstáculos que precisam ser enfrentados para um abastecimento de energia continuado e com qualidade ao longo da próxima década.
“Se não tem energia, não tem progresso, não tem desenvolvimento, não tem crescimento econômico”, destacou o governador Sartori, lembrando que este é um trabalho pioneiro e coletivo para viabilizar um processo. “Desta forma, podemos avançar com segurança, identificar as demandas e trabalhar na direção para que o Estado tenha um novo ciclo de desenvolvimento. Assim, podemos tornar o Rio Grande do Sul mais eficiente, menos burocrático e mais voltado ao cidadão que é uma premissa que norteia nosso trabalho”, pontuou Sartori.
Para elaborar esse planejamento, a secretaria dividiu o estado em 17 regiões, com critérios de grupamento que contemplam os interesses sociais, econômicos, políticos e energéticos. O resultado do trabalho deixa claro onde está o potencial para a geração de energia e quais as fontes que podem ser melhor exploradas. Além disso, o documento traz diretrizes de conservação e uso racional de energia, contextualiza o papel crescente das energias limpas e renováveis na nossa matriz energética, bem como aborda a incorporação de novas tecnologias na geração, distribuição e consumo.
O secretário Lucas Redecker falou que o Plano Energético foi um pedido do governador Sartori para um conhecimento exato de todo o potencial que o Rio Grande do Sul possuía no setor energético e o que poderia ser feito para melhorar ainda mais o abastecimento no Estado. “E hoje o Plano Energético nós dá isso, a radiografia geral do Estado. Mostra o que podemos estimular, e de que maneira podemos ser o Estado que gera energia e exporta para o resto do Brasil. Nós temos uma robustez hoje de linhas de transmissão e seremos, sem dúvida, o Estado que vai ser reconhecido, nos próximos anos, por exportar energia e garantir para o resto do país”, destacou Redecker.
Como representante das empresas de energia, concessionárias, permissionárias e cooperativas, o presidente do Comitê de Planejamento Energético do Estado, Roberto Sartori, reforçou pontos técnicos que foram essenciais para a consolidação do projeto. “O primeiro é essa visão inovadora, dinâmica de um setor técnico poder olhar com a visão política de desenvolvimento do Estado. O segundo ponto é a questão do plano, do planejamento que é fundamental, principalmente em um setor como o nosso em que as coisas não acontecem tão rápido. E, por fim, essa questão de colocar uma visão no Plano Energético de curto, médio e longo prazo, que com certeza é o caminho”, ponderou o presidente.
Texto: Cassiane Osório
Edição: Denise Camargo/Secom