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O Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, esteve pela primeira vez no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira (28).  Ele foi recepcionado no Aeroporto Salgado Filho pelo governador do Estado, José Ivo Sartori, e pelo secretário de Minas e Energia Lucas Redecker.

A expansão do sistema de capacidade instalada e a geração de 924,7 quilômetros de linhas de transmissão da Rede Básica foram abordados junto aos investimentos e a capacidade do País – e, principalmente, do Rio Grande do Sul – em produzir energia.

“O Rio Grande do Sul é um grande potencial de geração de energia. Temos muitos investimentos previstos para cá – alguns já acordados. Iremos injetar dinheiro na economia local e aproveitar o potencial energético, que cresceu significativamente com o aumento de 65% das linhas de transmissão”, comentou o ministro. Braga ainda falou dos planos para 2016, de recomposição de reservatórios, estabilização do potencial elétrico e diminuição dos valores.

Fortalecimento da CEEE

Logo ao chegar à Capital, Braga foi questionado sobre a possibilidade de parte dos ativos da CEEE passarem para o controle da União.

“Estamos iniciando uma série de tratativas com setor elétrico, até porque estamos ainda no TCU com pendências com relação à prorrogação da concessão das distribuidoras e a CEEE é um delas”, disse Braga. No total, são 42 empresas em análise. Aqui no Rio Grande do Sul, há outras pequenas concessionarias no interior que estão na mesma situação.

“Enquanto o TCU não julgar, não temos como proceder. O grande valor agregado da CEEE é a concessão. Estamos falando de novo prazo de concessão de 30 anos que agregará valor à distribuidora da CEEE e a partir daí podemos adotar as negociações. Mas não temos nada arquitetado ou desenhado em função da decisão do TCU”, concluiu o ministro.

O governador José Ivo Sartori foi na mesma linha e afirmou que está trabalhando para aprovar a renovação da concessão da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), a exemplo do que já vinha sendo manifestado anteriormente pelo secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker. A federalização de parte da estatal não se confirmou.