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Em maio, Redecker reuniu-se com o Beto Albuquerque e pediu a retomada da ERS-010

A Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) apresentou nesta quinta-feira (21), na Assembleia Legislativa, a proposta de construção da ERS-010 chamada de Rodovia do Progresso. De acordo com a projeto, a proposta tem dois principais objetivos: ser uma alternativa à BR-116 e viabilizar o anel viário metropolitano. São 96 quilômetros de via construída por meio de parceria público-privada (PPP), que deve ter custo total de cerca de R$ 3,9 bilhões. 

O deputado estadual Lucas Redecker cumprimentou a iniciativa da Grampal, dizendo que o apoio dos municípios torna o movimento a favor da construção da rodovia ainda mais forte. Ele lembrou que há cerca de dois meses entregou para o secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, documento pedindo que o projeto fosse retomado e que a possibilidade de realização de Parceria Público Privada (PPP) fosse levada em conta. “A estrada poderá ser uma importante rota alternativa para quem utiliza hoje a BR-116, a rodovia mais congestionada do Estado atualmente. Além disso, a ERS-010 é importante para os municípios da região Metropolitana e Vale dos Sinos e para o seu desenvolvimento econômico”, disse Redecker na ocasião. 

O projeto idealizado pela Grampal utiliza os mesmos moldes do antigo, já estudado pelo Daer há 10 anos, mas com redução de custos e aumento do perímetro em mais 30 quilômetros. O projeto prevê também a redução do número de praças de pedágios de três para dois, permite a diminuição do valor da tarifa em 10% e a previsão de conclusão por esse modelo será de seis anos. 

Foi também explicado o funcionamento do sistema de PPP, principalmente a forma de investimento da concessionária e a contrapartida para o governo do Estado. A proposta é dividida em quatro etapas: revisão da estrutura de pedagiamento, a otimização dos encargos tributários, a redução de investimentos a cargo do Executivo e incorporação das novas obras para atendimento dos municípios. A empresa que ganhar a concessão deverá antecipar R$ 1,15 bilhão para o governo e, nesse sistema, quanto menos tempo levar para a obra ser concluída, menor será o valor total que o estado deverá ter para reembolsar a empresa. Do valor total, o governo deve reembolsar em 20 anos R$ 75 milhões à concessionária. 

Canoas, Esteio, Sapucaia, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Sapiranga, Gravataí, Sapucaia e Alvorada são os principais municípios beneficiados pelo projeto.