Lajeado – Quando a feira acabar, daqui a dez dias, os 360 expositores estarão com os caixas mais inflados. Com a saída de cena da crise mundial e o aquecimento da economia, a Expovale se revela um portal de oportunidade. As cifras animam os organizadores: no mínimo R$ 44 milhões estarão em jogo. Há a perspectiva de que o montante seja ainda maior. A título de comparação, dez dias de feira vão arrecadar mais do que a Prefeitura de Teutônia tem estimado para o ano que vem, cujo Orçamento é de R$ 42 milhões.
Com a perspectiva de 200 mil pessoas circulando pelos pavilhões, fica fácil vender pote de mel, salame, colares, brincos e até um veículo importado, sonho de muita gente. Os bancos, que capturaram o senso de oportunidade, também estão na Expovale, assim como prefeituras e indústrias. “É uma multifeira”, declara o presidente Otto Blaas Filho, que vê no evento mais do que uma forma de divulgação de produtos. “É um momento para consolidar a marca.”
Aquela história de que os antigos diziam, “quem não é visto, não é lembrado”, tem tudo a ver com estratégia de marketing. E se não é visto, não é consumido.
De acordo com Blaas, a Prefeitura de Lajeado e a Associação Comercial e Industrial (Acil) investiram na ampliação do Parque do Imigrante. Ficou melhor para o público circular. Afinal, a vitrina tem que saber acolher todos os visitantes. E eles são de todas as idades, porque a Expovale foi feita também para a família: parque de diversão e praça da alimentação são setores que vão estabelecer esse elo.
Fonte: Jornal O Informativo do Vale
Andréia Rabaiolli (andreia@informativo.com.br)