O ex-deputado Beto Albuquerque visitou o secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, na tarde da última quinta-feira, acompanhado do presidente da Sulgás Claudemir Bragagnolo. Entre outros, as lideranças conversaram sobre o Programa Gaúcho do Biometano, que a Secretaria de Minas e Energia e a Sulgás estão desenvolvendo. “Esse é um trabalho pioneiro no país, que está dando garantia de compra do gás por um período de 20 anos para os projetos selecionados. A biomassa também tem um papel importante para converter em energia resíduos orgânicos que muitas vezes são descartados no meio ambiente sem tratamento algum”, argumentou o secretário. É possível gerar energia a partir dos dejetos de aves, suínos, casca de arroz e de frutas, entre outros.
De acordo com Redecker ainda, o biometano é a melhor alternativa no curto prazo para promover a interiorização do gás visando atender a crescente demanda do Estado. “A ideia é produzir próximo do consumo, reduzindo custos de distribuição. Será um gás canalizado, com a mesma composição química do gás natural, porém produzido e distribuído localmente”, destacou Redecker. Conforme o secretário ainda, a expansão da oferta de gás é um dos principais compromissos assumidos pela SME. “A iniciativa irá aumentar a oferta de gás natural no Estado, uma das metas que a Secretaria de Minas e Energia assumiu ao ser criada pelo governador José Ivo Sartori”.
“A produção e distribuição de energia descentralizada é a grande contribuição que a Sulgás está proporcionando para o desenvolvimento do Estado. Além de disseminar a cultura do uso do gás natural, o programa irá estimular o desenvolvimento regional e promover a atração de investimentos”, afirmou o presidente da Sulgás, Claudemir Bragagnolo.
O ex-deputado, por sua vez, saudou a iniciativa do governo de criar o programa, que além de levar energia para regiões que não são abastecidas por gasoduto, vai dar um fim correto aos resíduos gerados pela atividade agrícola, o que consequentemente vai retornar ao campo na forma de renda.