Dentro do cronograma de atividades de interiorização realizado pela Executiva Estadual do PSDB ao longo de toda a sexta-feira (16), em Novo Hamburgo, a direção do partido reuniu-se com a diretoria do Sindilojas, na sede da entidade, junto com representantes do Sesc e Senac. O presidente do partido, deputado federal Nelson Marchezan Júnior e o vice-presidente, deputado estadual Lucas Redecker, foram ao encontro da entidade para colocar-se à disposição para trabalhar pelas demandas de interesse do setor empresarial.
O presidente do Sindilojas, Gerson Jacques Müller, entregou aos dois deputados uma pauta de reivindicações. No documento, consta o apelo pela redução da carga tributária, que hoje consome em torno de 40% da receita líquida das empresas. Além disso, cita as dificuldades geradas pela Substituição Tributária, pede medidas em relação ao ICMS de Fronteira, piso regional e a unificação das taxas dos leitores de cartões. O documento também fala sobre a necessidade urgente da reforma tributária, política e previdenciária no país. “A burocracia é um entrave que inferniza os setores produtivos”, complementou o presidente do Sindilojas.
O vice-presidente estadual do PSDB, deputado Lucas Redecker, que também é natural de Novo Hamburgo, disse aos presentes que a visita era importante para ouvir das entidades qual a linha de atuação que esperam que os deputados tucanos tenham, seja na Assembleia Legislativa ou na Câmara dos Deputados. Disse ainda que a falta de vínculo entre as entidades com o poder público, ou os seus representantes, muitas vezes inexiste, mas que o PSDB está buscando a aproximação justamente para colocar o trabalho à disposição e não apenas falar o pensa. Redecker destacou que o Vale dos Sinos tem uma excelente representatividade atualmente na Assembleia Legislativa, com deputados eleitos por partidos diferentes, o que é positivo para a região.
Ele também lamentou que exista uma discrepância entre o desenvolvimento do setor privado e o setor público, que não está conseguindo acompanhar os avanços. “Temos (o setor público) um perfil atrasado e isso faz com que tenhamos dificuldades para acompanhar o desenvolvimento da sociedade. Cito como exemplo o fato de não termos hoje uma ERS-110 pronta, assim como a ERS-448 e o Trensurb. Se a agilidade e o interesse fossem maiores, não estaríamos sofrendo com o atraso, que também influencia negativamente o setor privado”, disse Redecker.
Participaram do encontro, representando o Sesc, Miriam Plentz, e o Senac, Carla Cassol. O Sindilojas de Novo Hamburgo também atende os municípios de Araricá, Campo Bom, Nova Hartz e Sapiranga.