Da Série “Herança de Lula ao Brasil: Teoria e prática jamais estiveram em sintonia”
Lula, versão 2008
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje (12/02/2008) a divulgação das despesas da Presidência da República com cartões corporativos, exceto nos gastos com a segurança pessoal do chefe de Estado e de sua família. Ele falou com jornalistas ao chegar ao aeroporto de Macapá (AP), após encontro com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, na Guiana Francesa.
“Para mim, só tem um gasto que não tem de ser explicitado e detalhado, que são os de segurança, algo muito delicado”, afirmou Lula. “Na minha opinião, o que não se tratar da segurança pessoal do presidente e de sua família pode ser declarado.”
“O cartão corporativo é a forma mais séria e transparente de cuidar dos gastos públicos”, declarou Lula. “O que precisamos é, a partir das deficiências, fazer as correções necessárias e continuar colocando na internet [o detalhamento dos gastos] para que a sociedade tenha as informações.” (Fonte: Agência Brasil)
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Desde 1º de janeiro de 2003 e até o final de outubro deste ano, o governo Lula gastou R$ 350 milhões com cartões corporativos.
Em 2010 a conta já ultrapassa R$ 71 milhões, segundo dados do Portal da Transparência. Só a Presidência da República consumiu quase R$ 16 milhões com cartões, este ano, em gastos “sigilosos”.
R$ 215 mil por dia
A média diária de gastos do governo com cartões corporativos em 2010 é de R$ 215 mil, o dobro da média dos últimos oito anos (R$ 111 mil).
Meses de campanha
Em abril, a conta dos cartões corporativos do governo Lula totalizava R$ 11 milhões. Até novembro, o total pulou para R$ 71 milhões.
Lula I x Lula II
Durante o primeiro mandato de Lula, cartões corporativos nos custaram R$ 78,4 milhões. No segundo mandato, triplicou: R$ 267 milhões.
Fonte: claudiohumberto.com.br