A pandemia do coronavírus chegou ao país há um ano, trazendo reflexos além da saúde pública.
Vários setores foram afetados drasticamente, a economia amarga perdas. O turismo, sem dúvidas, é uma das áreas que mais registra prejuízos nesse último ano com as incertezas trazidas pela covid-19 e necessita de auxílio para se recuperar.
Um levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgado em setembro de 2020, apontou que o turismo brasileiro acumulava perdas de R$ 182 bilhões e o fechamento de 446 mil empregos formais.
Somente no Rio Grande do Sul, segundo a CNC, os prejuízos são estimados em R$ 15 bilhões. Por isso, para auxiliar o segmento, tenho dialogado e participado de reuniões com agentes do governo do Estado, lideranças regionais do setor para estabelecer ações de apoio à categoria.
Auxilio para o Turismo no Estado
É inegável que os trabalhadores que vivem das atividades turísticas não podem mais ficar parados. Contudo, a retomada dos trabalhos mantendo os protocolos de sanitários de segurança, tendo em vista que neste momento, o RS registra mais de 100% dos leitos de Unidade Terapia Intensiva (UTI) ocupados.
As perspectivas de especialistas são de que o setor só consiga voltar a se recuperar em 2023, por isso, até lá, precisamos atuar com políticas integradas para auxiliar no suporte a quem movimenta essa área.
O governador Eduardo Leite anunciou, no fim de março, que enviará a Assembleia Legislativa, para votação, um projeto para criar um auxílio emergencial para os empreendedores do turismo.
Além disso, outras estratégias para impulsionar o turismo nesse momento de crise causada pela pandemia estão sendo tomadas. Entre elas, o governo do RS, com o Badesul, criou uma linha de crédito para prestar suporte ao setor.
Essa foi, inclusive, uma das pautas da reunião que participei, esta semana, com o secretário-chefe da Casa Civil, Arthur Lemos e o secretário de Turismo do RS, Ronaldo Santini.
O trabalho para viabilizar meios de auxílio ao turismo, respeitando os protocolos de saúde, segue para que a economia não amargue ainda mais prejuízos e nem percamos mais vidas para esse vírus.