O deputado estadual Lucas Redecker reassumiu o seu mandato na Assembleia Legislativa na virada do ano, depois de dois anos à frente da Secretaria de Minas e Energia. Ele afirmou que o seu retorno havia sido combinado com o governador antes mesmo da posse e deve-se também ao desejo de fazer um mandato com um envolvimento mais plural e próximo do dia a dia das pessoas que representa.
Com relação ao trabalho realizado à frente da Secretaria de Minas e Energia, Redecker manifestou-se satisfeito com o resultado deixado. “Gostei muito de ser secretário. Foi uma função importante num momento importante. Havia uma lacuna nessa área desde o governo Yeda e agora o setor tem um ponto de referência”. Redecker também lembrou que a pasta foi a única criada pelo governador José Ivo Sartori no início da gestão. “Ela já nasceu com um orçamento enxuto e uma estrutura administrativa reduzida. Nunca permiti que ela aumentasse por termos sempre presente a grave crise financeira que o Estado vive”.
Entre as realizações, destacou o Plano Energético, que planeja e organiza o setor energético, visando um abastecimento de energia com qualidade para os gaúchos ao longo da próxima década. Citou também o Atlas das Biomassas, inédito no Brasil, e o fomento às energias limpas e renováveis, com a desoneração da mini e microgeração de energia e a criação do Programa RS Energias Renováveis. Entre outros, deixou encaminhada a conclusão do Atlas Solarimétrico, cujo lançamento está previsto para este ano bem como o Plano Estadual de Mineração, também em fase de preparação.
Quanto ao ano legislativo, que inicia em fevereiro, Redecker disse que vai estar presente e atuante no debate dos projetos que buscam um futuro melhor para o Rio Grande do Sul. “Todos que já passaram tem um pouco de responsabilidade em relação ao que aconteceu com o RS. No futuro, quero olhar para trás e poder dizer que contribuí para que tivéssemos um estado melhor”, disse.