A diretoria da Ocergs (Organização das Cooperativas do Rio Grande do Sul) foi recebida em audiência pelo secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, durante esta semana. Uma das pautas do encontro foi a disponibilização de linhas de crédito por parte do governo estadual para produtores rurais, visando a transformação de energia elétrica monofásica em redes bifásicas ou trifásicas. Participaram da reunião o presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, os diretores da Ocergs, Paulo Pires e Jânio Stefanello, e o superintendente da Fecoergs, José Zordan.
Lucas Redecker ouviu atentamente a exposição por parte dos cooperativistas e disse que está trabalhando na estruturação interna da pasta. Observou que as cooperativas terão a relevância que merecem no decorrer do trabalho. “Sabemos da importância que possuem para o setor no Rio Grande do Sul”, salientou. Redecker disse que uma das prioridades da pasta é a elaboração do Plano Energético do RS, cujos trabalhos devem iniciar ainda no mês de março e a busca de recursos federais para a criação de um plano de ampliação da carga trifásica para o campo, sob a gestão do governo do Estado. Por fim, o secretário garantiu que o Copergs (Comitê de Planejamento Energético do Estado do Rio Grande do Sul) está sendo reativado.
Outro importante assunto tratado na audiência foram os licenciamentos em tramitação nos órgãos ambientais do governo do Estado. Sobre isso, Redecker esclareceu que está cuidando pessoalmente dos processos encaminhados pelas cooperativas de eletrificação, e que sabe da sua importância.
O presidente da Fecoergs, Jânio Stefanello, entregou ao secretário documento da Aneel que mostra a excelente avaliação das cooperativas de eletrificação gaúchas, destacando o serviço de excelência prestado pelas cooperativas gaúchas, que receberam ótima avaliação nos estudos divulgados pela Aneel.
Vergilio Perius abordou a importância do reforço da rede, assunto que a Ocergs encaminhou para todos os candidatos ao governo do Estado no ano passado e que já foi encaminhado ao governo. Pela proposta de transformação de energia elétrica monofásica em redes bifásicas ou trifásicas, é necessário que sejam criadas linhas de financiamento adequadas. Segundo Perius, são 126 mil proprietários rurais gaúchos com energia monofásica.