O SR. LUCAS REDECKER (PSDB) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados:
Venho à tribuna após uma longa discussão com diversos colegas, tanto da oposição quanto da situação, para apresentar o posicionamento da bancada do PSDB, que votará favorável a este projeto.
Tivemos, ontem e hoje, momentos de discussão em relação a esta matéria. Num primeiro momento, seríamos contrários a ela, caso tirasse os soldados temporários que fazem o policiamento nas escolas, o qual achamos muito necessário. Fomos, então, um pouco mais a fundo para buscar o que de fato acontece.
O que ocorre realmente é que o corpo de voluntários do militares inativos faz esse papel com um efetivo de mais ou menos 3.200 militares. Eles cuidam das escolas e trabalham não apenas na segurança, mas também na prevenção, tanto de drogas quanto de bullying, que é muito normal nas escolas gaúchas.
Nossa bancada, que é favorável, mantém seu posicionamento de diversos mandatos para cá, mesmo que tenham mudado os deputados que ocupam as cadeiras.
Hoje pela manhã tivemos a condição e a honra de participar da posse da deputada Miriam Marroni, agora secretária, e ouvimos mais uma vez o governador do Estado dizer da condição de investimentos que o Estado tem – S. Exa. disse também que este governo terá mais condições de investimento do que os últimos governos, mesmo que isso aumente a dívida do Estado.
Não estamos aqui para fazer oposição apenas com críticas, como foi dito aqui pela base do governo. Queremos também fazer sugestões de melhorias para o Estado do Rio Grande do Sul.
Os militares inativos que estão exercendo essa função ganham, além da sua aposentadoria, mais ou menos 500 reais para fazer esse papel na frente das escolas. Com o saldo positivo que o Estado tem e o aumento do poder de investimento, é possível pagar mais a eles, pois ganham pouco para cumprir essa função.
Que se pense também na carreira dos militares, mais especificamente na dos inativos, que tiveram um aumento de gratificação e reajuste no último governo e hoje recebem uma média de 520 reais; que se fale ao governo, que se aproveite essa ampla condição de investimento que o Estado tem – e que o Tarso Genro conseguiu por meio de financiamentos internos e externos – e que se possa melhorar de fato o reajuste das categorias que menos ganham.
Esperamos que isso saia do papel e se torne realidade em cumprimento das promessas de campanha. Muito obrigado. (Não revisado pelo orador.)