O segundo ano do governo Tarso consolidou um modelo de gestão que combina irresponsabilidade fiscal com baixa execução orçamentária. Essa foi a avaliação dos deputados da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa. Os tucanos reuniram dados e montaram um material informativo expondo as deficiências da administração petista. O impresso foi lançado nesta semana e já está sendo distribuído aos cidadãos.

De acordo com a deputada estadual Zilá Breitenbach, a execução orçamentária do governo Tarso é muito ruim. A parlamentar conta que dados levantados junto à Secretaria Estadual da Fazenda apontam que, até novembro, apenas 48% do valor previsto no orçamento estadual foi executado em investimentos. “Do total de R$ 1,9 bilhão previsto para 2012, somente R$ 978,5 milhões foram empenhados em onze meses. Os gaúchos estão sendo prejudicados com menos investimentos, sobretudo em saúde, segurança e educação”, conclui.

Somente em Segurança Pública o governo executou apenas 23% dos R$ 305,4 milhões que prometeu. O percentual representa somente R$ 70,5 milhões. Por coincidência, esse é o mesmo valor destinado à publicidade.

O líder da bancada tucana, deputado estadual Lucas Redecker, destaca o déficit registrado nas contas do Estado até agora. Segundo Redecker, o montante de R$ 1,2 milhão, acumulado neste ano, projeta um quadro de endividamento acentuado. “Isso deixa claro o desequilíbrio financeiro oriundo da irresponsabilidade fiscal do governo”, aponta.

O deputado Jorge Pozzobom chama atenção ao total de saques feitos pelo governo petista ao Caixa Único do Estado. Até o final de novembro foram retirados R$ 907 milhões. “O valor superou em muito o volume sacado ao longo de 2011 (R$ 183 milhões). Vale destacar que esse saques desorganizam as finanças do Estado. Essa prática havia sido abandonada pelo governo do PSDB”, observa.

Entre as demais pautas do material informativo da bancada estão a queda de US$ 1,4 bilhão nas exportações gaúchas, os reflexos do PacoTarso II no bolso do cidadão contribuinte, a enturmação nas escolas estaduais e o não cumprimento dos 12% da receita em saúde pública.

fonte: Bancada do PSDB na AL