Durante a primeira sessão plenária da Assembleia Legislativa em 2014, na última terça-feira (04), o deputado estadual Lucas Redecker utilizou a tribuna para falar sobre duas obras de infraestrutura e logística importantes para o Vale dos Sinos: a RS-010 e a Avenida dos Municípios.

Com relação a ponte na Avenida dos Municípios, que liga os municípios de Novo Hamburgo e Campo Bom, Redecker afirmou que está aguardando o início das obras, anunciadas há mais de um mês. Para Redecker, Daer, prefeitura e empresa precisam se comunicar para chegar a um consenso. “Até agora não tivemos resultado algum no que diz respeito à obtenção de máquinas e dos funcionários que deverão trabalhar na execução dessa ponte, que está prometida para o final do ano. A assessoria do Daer disse que, a partir do momento em que for autorizado o início da construção, a responsabilidade é da empresa que ganhou a licitação, que é a EPT – Engenharia e Pesquisas Tecnológicas”, afirmou.

Para Redecker as obras são de responsabilidade da empresa vencedora da licitação, mas a fiscalização cabe ao Daer. “A responsabilidade, sim, é da empresa, porque ela venceu e tem que cumprir um contrato. Agora, o Daer tem de ser o primeiro a cobrar, a estar em cima e a pedir resultados para que a empresa possa executar, dar o seu prazo a fim de que possamos ter a ponte dos Municípios efetivada”.

Outro tema abordado pelo parlamentar é a RS-010. Redecker lamentou que novamente a reunião do  Conselhão tratando sobre o assunto tenha sido transferida do dia 06 para o dia 20 de fevereiro. “Penso que o governo tem que decidir se quer fazer a ERS-010 ou não. Se não quer, que diga: Olha, não vamos fazer a ERS-010. Não temos interesse. Já ouvi alguns falarem que a 448 era suficiente. Achamos – e os estudos concluíram – que não é suficiente, que a ERS-010 tem que sair por parceria público-privada ou por qualquer outra maneira”, afirmou.

No entendimento do parlamentar, demorou muito para o governo definir como seria a ERS-010,  que agora está demorando também para colocar a situação às claras para a população e para a mídia. “Estamos esperando do governo a definição sobre a rodovia, só que, a cada vez, se adia, se adia, se adia. Queremos ver essa obra, evidentemente, sair do papel, mas também que o governo possa dar a sua posição: Olha, não vamos fazer, não temos interesse”, concluiu.