Após o anúncio feito nesta quinta-feira (26) pelo Palácio Piratini, quanto ao pagamento do piso nacional do magistério, os deputados da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa recordaram do projeto encaminhado pela governadora Yeda Crusius ao parlamento no fim de 2009. A proposta foi duramente criticada pela oposição da época, em especial pelo PT.

Assim como a iniciativa apresentada agora pelo Piratini, o projeto de Yeda também oferecia um complemento salarial, visando fazer com que nenhum professor ganhasse menos de R$ 1.500,00 por mês. Assim como os deputados tucanos, outras lideranças do partido resolveram se manisfestar sobre o assunto.

O presidente estadual do PSDB, deputado federal Nelson Marchezan Junior, acredita que o governador Tarso Genro está assumindo contradições irreversíveis ao confrontar suas promessas de campanha com a realidade financeira do Estado. O parlamentar afirmou que “Tarso terá de escolher a mentira: paga o piso ou mantém o plano carreira?”

O ex-secretário estadual da Educação, Ervino Deon, lamentou a incoerência do governador e, principalmente, do PT. “Eles (os petistas) argumentavam que o plano de carreira seria descaracterizado com o nosso projeto. Agora o PT está propondo a mesma coisa”, concluiu. Deon espera que a sociedade esteja atenta diante da propaganda enganosa da administração petista.

Para o líder da Bancada do PSDB, deputado Lucas Redecker, o governo buscou apenas confundir a opinião pública sobre o cumprimento da lei do piso. “Além de criar uma confusão, a iniciativa é pior do que o proposto pela ex-governadora Yeda”, ressaltou.