Depois de pronta, ERS-010 deverá ter extensão de 43 quilômetros

O líder da Bancada do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Lucas Redecker, voltou a criticar na tribuna que o governo perdeu quase dois anos na definição dos rumos da ERS 010. “Lamento muito o governo ter demorado dois anos para definir o que faria com essa rodovia. Estamos perdendo, nesta administração, a possibilidade de contar com uma obra muito importante para o Estado do Rio Grande do Sul”.

Pelos cálculos do parlamentar, são remotas as possibilidades da estrada sair do papel ainda neste governo. “Se for feito um novo projeto por parceria público-privada, teremos um trâmite de mais ou menos um ano e meio até o início das obras, porque antes teremos a elaboração de um edital, a assinatura do contrato, a apresentação dos projetos, a realização de audiências públicas, a compilação dos dados para execução do edital e da obra, a abertura dos envelopes declarando os vencedores e mais os trâmites burocráticos. Ou seja, a Região Metropolitana, o Vale do Sinos, o Vale do Paranhana e outras regiões acabarão penando e aguardando muitos anos mais por uma obra que neste governo não sairá do papel”, avaliou Redecker. 

Redecker disse ainda que espera que o governo seja ágil e busque as condições necessárias para fazer a obra de maneira independente e sem parcerias público-privadas. “Ela é fundamental para desafogar o trânsito da BR-116 para aqueles que moram no Vale do Sinos e em outras regiões do Estado e enfrentam o trânsito todos os dias”. 

Ele também comentou a saída do secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, do governo. “Estou de certa forma muito chateado pelo secretário Beto Albuquerque, que disse não confiar no diretor-geral do Daer, com quem trabalhou dois anos. Imaginem ser secretário de Infraestrutura e Logística e não confiar no diretor-geral do Daer”. E complementou: “Desejo que o governo do Estado tenha sorte e que tenhamos um novo secretário que realize todas essas obras. Que possamos deixar de lado a condição de situação e oposição, que possamos deixar de lado a disputa política pelas obras, colocando em primeiro plano o Estado do Rio Grande do Sul e a realização de obras de infraestrutura que beneficiem os cidadãos”.