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O deputado estadual Lucas Redecker realizou Grande Expediente na Assembleia Legislativa na tarde desta quinta-feira (28), quando homenageou o centenário do Esporte Clube Novo Hamburgo. O evento contou com a presença da direção do clube, conselheiros e ex-diretores, além de atletas do juvenil.

O clube foi fundado no dia 1º de maio de 1911, por um grupo de funcionários da extinta fábrica de calçados Adams, situada no município de São Leopoldo. Na época, ele era denominado como Sport Club Novo Hamburgo. Sempre no Dia do Trabalhador, o empresário Pedro Adams Filho promovia um churrasco de confraternização entre os funcionários e a diretoria e, no final, uma partida de futebol encerrava as comemorações.

“Floriano”

Por exigências da história, o time já teve três denominações, segundo Redecker. Nos tempos da 2ª Guerra Mundial, por volta de 1944, em função da campanha deflagrada pela nacionalização, o time passou a se chamar Esporte Clube Floriano, acompanhando o município de Novo Hamburgo que se transformou em Marechal Floriano Peixoto. “Vinte e quatro anos depois, em 1968, o conselho deliberativo do clube voltou a mudar o nome, que passou a denominar-se Esporte Clube Novo Hamburgo, como é chamado até hoje”, contou.

Rivalidade

O deputado lembrou também um antigo rival do Esporte Clube Novo Hamburgo, o Football-Club Esperança, fundado em 1914. A disputa entre as torcidas chegava a dividir o município e a impedir uniões. “Quem torcia para o Esperança morava no bairro Hamburgo Velho, enquanto os torcedores do Floriano residiam próximo ao Centro”. Segundo Redecker, a rivalidade chegava a ponto de rapazes torcedores do Floriano serem impedidos de namorarem garotas do Esperança e vice-versa. “Casar então, nem pensar”, destacou.

Estádios

Nos 100 anos de história, o Anilado já teve dois estádios. Conforme Redecker, o primeiro – Santa Rosa – foi inaugurado em 1953, com capacidade para 17 mil pessoas. Foi nele que momentos marcantes e histórias pitorescas ocorreram. Em  2 de junho de 1969, Garrincha treinou no estádio antes de uma partida no Beira-Rio contra o Internacional. Anos mais tarde, em 1981, o cordão umbilical do jogador Maicon, filho do também atleta Manoel, foi enterrado no centro do gramado do Santa Rosa. “Coincidência ou não, Maicon é hoje lateral da Internazionale de Milão e lateral da seleção brasileira”, registrou.

Redecker contou que, em 2001, para sanear as finanças do clube, o Estádio Santa Rosa foi vendido e uma nova sede foi construída – o Estádio do Vale. “A atual estrutura física do clube conta com uma arquibancada social com capacidade para 5.500 pessoas, e uma arquibancada para torcida visitante com 1.500 lugares”, disse.

Reestruturação

O parlamentar destacou ainda uma série de ações atuais de reestruturação do clube, como a criação da TV Anilada na internet e o forte trabalho com as categorias de base. “A Escolinha Anilada mantém hoje nada menos que 400 atletas em formação, o que vem permitindo ao clube acumular conquistas com a garotada nos últimos anos”, afirmou.

De acordo com Redecker, na categoria profissional, o futebol do Novo Hamburgo também vem se consolidando no cenário regional. “Em 2010, o anilado foi vice-campeão da Taça Fernando Carvalho. Mais um troféu para a galeria de títulos do clube que, entre outros, tem a marca invejável de mais de duas dezenas de títulos de campeão citadino acumulados ao longo deste um século de história”, concluiu.

Estiveram presentes no Grande Expediente o diretor de desporto da Prefeitura de Novo Hamburgo, Geraldo dos Santos, o patrono do Esporte Clube Novo Hamburgo, Reinaldo Reisswitz, além de integrantes da diretoria, como o vice-presidente Fábio Gomes, o vice-presidente de marketing, Júlio César Prusch, o vice-presidente jurídico, Jurandir Moraes, e ex-presidentes da agremiação, entre outros.